João Francisco Basile da
Silva
Utilizar SAIS QUARTENÁRIO DE AMONIA em solução, obedecendo as instruções do fabricante; SOLUÇÃO DE CLORO ou BIOCID.
DESINFECÇÃO PARA
AS PARTES EXTERNAS DO CRIADOURO: Misturar:
50 ml de creolina, 2,0 Kg de cal ou cloro, 10 ml de BIOCID
para 10
litros de água.
PARA O PISO DO
CRIADOURO, GAIOLAS. ÁGUA DE BEBER E VERDURAS: Utilizar
solução de BIOCID, seguindo instruções da embalagem. Na higienização do piso e
paredes do criadouro, lavar com água e sabão. Após o enxague e secagem, aplicar
solução de BIOCID e, quando estiver completamente seco, aplicar K-OBIOL ou
K-OTHRINE em pó.
PARA OS
EQUIPAMENTOS: Tudo o que é usado na criação, como bebedouro,
bacias, puleiros, peneiras, etc... deve ser desinfetado periodicamente. Por
exemplo, uma peneira usada no preparo da farinhada, por mais limpa que
aparentemente esteja, contém resíduos ricos em nutrientes que darão origem ao
desenvolvimento das mais diversas bactérias e fungos, devendo, portanto, assim
como os demais utensílios e acessórios, ser desinfectada uma vez por
semana.
BEBEDOUROS: Além da troca diária da água, devem ser desinfetados uma vez
por semana, permanecendo de molho numa solução de água com cloro por 8 horas, na
seguinte proporção: cloro líquido 10 ml / 5 lt de água - cloro em pó (granulado)
1 g /
10 l de água. Para
tal procecedimento, é aconselhavel 2 jogos de bebedouros.
POLEIROS: Deverão ser raspados pelo menos uma vez por mês e colocados
numa solução, conforme indicação para os bebedouros. Depois da desinfecção, os
poleiros deverão ser secados no forno (normal ou microondas) para eliminação da
umidade concentrada no centro da madeira, que passará para os pés dos pássaros
quando estes permanecerem estáticos durante a noite, podendo ocasionar o
aparecimento de fungos. No microondas o tempo poderá ser de 5 minutos
aproximadamente (citado apenas como referência). Tal como os bebedouros, é
necessário poleiros de reserva.
GRADES:
Após lavagem com água e sabão, devem ser imersas em solução de
cloro ou BIOCID durante 7/8 horas. O segundo produto é mais eficiente.
NINHOS: A parte plástica é de fácil desinfecção, procedendo-se como o
indicado para os bebedouros e poleiros. O forro (de corda, crochê, etc.),
entretanto, é a parte que requer maior atenção, devendo, após a lavagem normal e
secagem ao sol, ser desinfetado e levado ao forno. Usa-se o BIOCID para a
desinfecção. O ideal seria que fossem usados forros descartáveis. A estopa
cortada em círculo e presa no fundo da parte plástica por um percevejo de centro
para fora é aconselhável.
O saco de estopa, fornecido aos pássaros para a feitura dos ninhos,
também deve ser desinfetado. O melhor método é o da fervura. após a secagem,
passar a ferro para facilitar no momento do corte. Lembramos que os forros de
corda não são aconselháveis devido à dificil limpeza e desinfecção total. Toda
vez que o forro for colocado, deverá ser polvilhado com K-OBIOL ou K-OTHRINE
para evitar o aparecimento de piolho. A fêmea ao se acomodar no ninho espalhará
o pó. Quando esta coçar o ouvido seguidamente estará tentando expulsar os
piolhos, que em desespero se esconderam do veneno.
HIGIÊNE PESSOAL: Para a lavagem das mãos recomenda-se o sabonete de
limpeza PROTEX, que é bactericida. A limpeza das mãos, membros, sola do sapato,
etc... são fundamentais, principalmente após a manipulação de pássaros doentes
ou mortos, visitas a outros criadouros e exposições de animais, etc... Separar
ou eliminar imediatamente os pássaros doentes ou irrecuperáveis é inevitável.
Embora isto pareça cruel, deve-se ponderar que a saúde do plantel é o mais
importante.
Outro incoveniente, notado em alguns criadouros, é a colocação de
embalagens de ovos de galinha nas proximidades dos pássaros. Essas embalagens
poderão, na maioria das vezes ser veículos de bactérias, pois provém de
condições pouco recomendáveis.
OVOS: Deverão ser cozidos por 20 minutos para que se livrem totalmente de
possivéis bactérias. As cascas serão de grande valia para o fornecimento de
cálcio para os pássaros. Devem ser administrados após trituração e mistura com
areia esterilizada.
VAZIO SANITÁRIO:
Consiste na desinfecção do criadouro uma vez por ano, retirando tudo do local
(inclusive os pássaros) durante um mês, para quebrar o ciclo bacteriológico.
Este é um procedimento de dificil execução, uma vez que a maioria dos criadores
não dispõe de 2 compartimentos para separar os pássaros.
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